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24 de jul. de 2011

Amy Winehouse entra para o Clube dos 27


"Quando eu a ouvi pela primeira vez tinha certeza de que se tratava de uma grande cantora, no melhor estilo Ella Fitzgerald, e é impossível não ter imaginado de início que aquele vozerão só poderia vir de uma "negona" com grande talento!" - Essa frase, com certeza, deve ser o que a maioria das pessoas que ouviram Amy pela primeira vez, exclamaram. E foi o que eu pensei também.
Na verdade, de início, eu imaginava que se tratava Aretha Franklin ou Billie Holiday, mas depois que ela lançou o álbum Back in Black e começou a ser mais conhecida na mídia, através do clipe "Rehab" que estourou nas paradas nacionais e internacionais, fiquei sabendo que se tratava de uma inglesinha judia que tinha tudo pra se tornar a próxima "diva" do r&b/soul music.


Eis que em 23 de Julho, Amy Jade Winehouse se torna uma lenda e entra para o "Clube dos 27", o clube dos talentosos artistas que morreram aos 27 anos de idade, como Janis Joplin, Jimi Hendrix, Jim Morrison, Robert Johson, Brian Jones e Kurt Cobain.
Ela foi encontrada morta em sua casa, em Londres, e ainda não se sabe a causa da morte.

Apesar de ter sido muito mais conhecida por seus escândalos públicos e pelo uso de drogas, que a tornou numa verdadeira caricatura de si mesma, sem dúvida foi uma baita cantora e compositora de soul, jazz e R&B que trouxe de volta o som que havia ficado adormecido por tanto tempo.
Em seu primeiro álbum, Frank, lançado em 2003 ela trouxe sua interpretação das músicas de Frank Sinatra, porém foi só em seu segundo disco, de 2006, que a cantora estava realmente completa, tanto visualmente quanto musicalmente. Esse álbum deu a ela seis indicações ao Grammy Awards, das quais venceu cinco.
Amy chegou a fazer um tratamento de reabilitação e parecia ter se libertado das drogas, podendo então se concentrar no seu terceiro disco, esperado para janeiro de 2011, fato que não ocorreu. Em alguns shows, principalmente em seu último em 19 de Junho, os fãs puderam perceber que havia ali um certo grau de embriagez, ficando claro que a cantora não havia se livrado do seu problema com o alcoolismo.

Eu curtia bastante o som dela, não me importava muito pelos escandâlos e seus problemas, só achava uma pena que uma menina tão talentosa tenha vivido tanto no limite como ela. Com certeza, a música perde com isso. Mas o importante, é que suas músicas ficaram e serão certamente tocadas durante muito tempo!
Desculpa a frieza, mas eu acho que quem usa drogas desse jeito para poder viver, só pode estar morto por dentro há muito tempo!




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