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20 de mar. de 2010

Bugs Steampunk


Existe um subgênero da ficção científica que ganhou uma relativa fama no final dos anos 80, início dos 90, chamado Steampunk. Trata-se de obras ambientadas no passado, ou num universo semelhante a uma época anterior da história humana, no qual os paradigmas tecnológicos modernos ocorreram mais cedo do que na história real, mas foram obtidos por meio da ciência já disponível naquela época - como, por exemplo, computadores de madeira e aviões movidos a vapor. É um estilo normalmente associado ao cyberpunk e, assim como este, tem uma base de fãs semelhante, mas distinta.
O gênero Steampunk pode ser explicado de maneira muito simples, comparando-o a literatura que lhe deu origem. Baseado num universo de ficção cientifica criado por autores consagrados como Júlio Verne no fim do século XIX, ele mostra uma realidade espaço-temporal na qual a tecnologia mecânica a vapor teria evoluído até níveis impossíveis (ou pelo menos improváveis), com automóveis, aviões e até mesmo robôs movidos a vapor já naquela época.

Este tipo de enfoque não é novidade, tanto na mídia quanto nos RPGs. O gênero Steam (vapor em inglês) há muito vem se popularizando e se mostra aos nossos olhos em filmes e desenhos animados como, a série O Mundo Perdido, a HQ do Rocketeer, o filme Capitão Sky e o Mundo de Amanhã, o seriado e o filme James West, o filme De Volta Para o Futuro III e os anime Steamboy e Full Metal Alchemist. Os filmes como A Liga Extraordinária e Van Helsing também são  exemplos de filmes que mostram este estilo.

Você acha uma infinidade de coisas e pessoas caracterizadas no estilo Steampunk hoje na internet. Uma coisa interessante que vi a alguns dias atrás está relacionada com insetos!!
Um maluco de nome Mike Libby, criou o Insect Lab, um projeto que adiciona antigas peças de relógio e outros componentes tecnológicos e transforma reais espécimes de insetos em modelos Steampunk.
De joaninhas à gafanhotos, cada um é minuciosamente adornado à mão por estas peças, se transformando em originais esculturas, celebrando a união entre a natureza e a tecnologia. 


Segundo o artista que faz essas esculturas ultra-detalhadas, ele pretende, através de diversos materiais e metodologias, explorar temas da ciência, natureza, fantasia, história e biografia, salientando as correspondências ilógicas e aguda entre o real e o irreal.

Ele já participou de várias exposições coletivas e solo, em todo os E.U.A e Canadá.




Tudo começou quando ele achou um intacto besouro morto. Então, com apenas um relógio de pulso antigo, o transformou em um pequeno dispositivo mecânico, equipando-o com suas peças.
Hoje, ele utiliza espécimes vindas de todo canto do planeta, da África, China, Nova Guiné, e até do Brasil!



Além de ser algo muito interessante de ser visto, esse tem se mostrado um baita negócio para o artista. Sim! Ele vende algumas peças por encomenda e com certeza, acredito que nenhuma delas deve ser (desculpem o duplo sentido infame) barata!




Fontes:
Wikipedia

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