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2 de dez. de 2008

Caricatoon

Eu não sei fazer caricaturas.

Pelo menos não do jeito que gostaria.
Acho que não tenho a pegada ainda. Mas nada que treinando muito eu não consigua fazer. E olha que eu tô ralando pra isso!

Mas eu sou brasileiro e não desisto nunca! =)
E como um bom brasileiro acabei inventando uma maneira de fazer parecer que eu sei fazer caricatura. Não que não seja uma, mas é aquela história de não ser da maneira que eu quero ou o traço que admiro em outros artistas, como por exemplo, o Baptistão. Cracaço (não sei se existe essa palavra) no assunto!

Eu chamo esse trampo de Caricatoon.

Uma maneira de fazer caricatura misturada com traços cartunescos. Tudo começou aqui.
E olha que acho que tá dando certo!
Recebi a difícil e honrosa tarefa de fazer o pai de um "primo" (aspas pois trata-se de não-consanguíneo, ok?). A famosa "persona" que tive o prazer de caricatunar foi o grande poeta Ruy Paranatinga Barata!


Barata nasceu em Santarém, em 25 de junho de 1920, e morreu em São Paulo, em 1990, quando pesquisava sobre a passagem de Mário de Andrade pela Amazônia.

Homem de múltiplas atividades (advogado, cartorário, jornalista, poeta, professor e político), Ruy Barata exerceu intensa atividade política, elegendo-se deputado estadual pelo Partido Social Progressista (1947-1954, em duas legislaturas). Como jornalista, até 1964 dirigiu o suplemento literário de 'A Província do Pará', além de ter sido titular da cadeira de Literatura Brasileira da Faculdade de Filosofia, Letras e Artes (mais tarde incorporada à Universidade Federal do Pará). Em 1964, com o golpe militar, foi preso, demitido do cartório e aposentado compulsoriamente do magistério superior.

Saindo da prisão, passou a sobreviver como advogado. Com o advento da anistia, em 1979, voltou à atividade acadêmica, sendo readmitido na Universidade Federal do Pará. Publicou 'Anjo dos Abismos' e 'A Linha Imaginária' e 'Antilogia' (organizado e revisado por Ruy Barata em 1990, mas só publicado no ano de 2000).
Com seu filho Paulo André Barata compôs em parceria um vasto número de canções que se tornaram referência em todo o Estado do Pará. Não se pode falar de música paraense sem que seu nome esteja presente.

Vale a pena dar uma olhada na obra dele. Pelo menos a canção dos quarenta anos.
É isso aí!


fonte: Cultura Pará

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