Olá a todos!
Alguns de vcs não me conhecem, portanto direi quem sou.
Meu nome é Rodrigo Busnardo. Sou músico profissional e jornalista de formação acadêmica.
Adoro fotografar e praticar artes digitais. Tenho 33 anos e moro em Campinas-SP.
Já fui assaltado por 3 vezes; fiz Exército (28º BIB), fui atirador reconhecido pela "destreza"; nunca matei um passarinho sequer, mas já tive vontade de executar um marginal que entrou em minha casa para assaltar, bateu em minha mãe e quando foi encontrado pela polícia, disse que não sabia do que se tratava.
Sou da paz e não possuo filiação partidária.
Sei muito bem que é um saco ficar lendo opiniões sobre assuntos tão "indesejáveis", pois então já peço mil perdões.
Com relação ao referendo, partamos para princípios questionáveis.
A democracia é algo social no qual temos de nos acostumar, pois é assim mesmo.
Antes votar publicamente, do que impor regras através de medidas provisórias, diga-se, deploráveis (o que vinha acontecendo nos governos anteriores).
O problema não é o PT ou o Lula, nem Nietzsche e nem seu Super-homem.
O problema somos nós.
Não temos o costume da decisão pública por essa "via"... apenas em épocas de eleições. Além do mais, sempre achamos que o prefeito, o governador, o papa, o presidente, o Robinho ou o "homem da Net" irá resolver tudo.
Não é assim, hein?
Ah! Se pudéssemos ter referendos para decidir sobre a proibição da comercialização do cigarro e de bebidas alcoólicas, da legalização do aborto, da maconha, dos transgênicos ou do casamento homossexual, por exemplo!!!!
Quero retificar algo escrito no texto a mim enviado (texto elaborado por um jurista). O valor de uma arma gira em torno de R$ 2 mil e R$ 4 mil. Um projétil (ou bala, no crasso) custa mais ou menos uns R$ 2.
A base, no meu entendimento, é a seguinte: a paz se faz sem armas. É a velha história da pregação da violência. "Depois que inventaram a pólvora...". A liberdade de comprar uma arma de fogo é um bem adquirido sim, pela democracia.
O problema é que não se consegue a paz praticando a guerra. Muitos e-mails chegam falando sobre países que possuem altíssimos níveis de armamentos na sociedade civil.... o quê? EUA? Turquia? Rússia? São países de procedência moral completamente dúbia. São açogueiros de carne humana.... e sempre assim o fizeram há séculos.
O problema nunca é a raiva do morcego, e sim sua baba.
O Canadá possui armas nas mãos de civis porque há um território repleto de animais perigosos (ursos, lobos, etc).Uma arma mata ou aleija. Ela não serve pra curar alguém ou pra acrescentar algo.Há pelo menos dois jeitos de se evitar contatos com marginais, estupradores ou animais ferozes: o spray de pimenta e o eletrochoque.
O spray custa R$ 50 e a maquininha de choque custa R$ 100. São eficazes e não letais.
Eu, pelo menos, não pretendo sair de noite, ser assaltado e, pelas costas, matar o bandido.
Eu não nasci no Velho Oeste e não vivo nos tempos da Força Jedi. Vivo em um mundo violento sim, mas não faço parte da violência, pelo menos de forma ativa.
Tinha amigos que, bêbados, utilizavam suas Taurus para alvejar placas de trânsito e radares. E do outro lado das placas? O que havia? Pessoas em prédios?
Segundo a lei da física, uma bala, cedo ou tarde, independente da trajetória, deve atingir o chão, se não parar em nada sólido no caminho.O cidadão comum não é preparado para matar, mesmo que seja para se defender de um bandido. Na educação básica do mundo acidental não se ensina técnicas de autodefesa ou imobilização, muito menos procedimentos hostis no convívio social.Não sou contra a comercialização de armas, sou contra o uso de armas de fogo, sobretudo contra o dedo que a faz disparar em prol da morte de alguém.
Eu vou votar pela democracia (porque é importante exercitar o poder do voto, e sem anulações), pela paz incondicional, mesmo que tenha de enfrentar uma guerra, com apenas flores em minhas mãos, amores em minha alma transparente e consciência transparente em minha mente pacificadora.
Para mim, a paz é a maior arma contra as pessoas violentas.
Então eu não uso armas e não pretendo ver lojas e camelôs vendendo revólveres e munições para pessoas comuns.
As indústrias brasileiras devem continuar com a feitura de armas de fogo, mas para o universo militar (polícias e exército).
Texto escrito pelo meu amigo Rodrigo Busnardo, jornalista e escreve muitíssimo bem.
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