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6 de jul. de 2009

Eu vi: Transformers 2

Eu sinceramente não ia fazer essa resenha.
Até porque faz muito tempo que eu assisti ao filme e posso esquecer de algo muito importante pra falar.
Peraí... algo importante? Deixa ver, Megan Fox! Ah, tá! Já sei no que me concentrar...

Bom, não podia deixar passar em branco esse filme, pois conforme eu postei aqui, eu já sabia que era filminho adolescente de porradaria sem roteiro. Ok, dei risada de um monte de piadinhas durante o filme, vi a atual deusa da beleza pagar de namorada chata, achei algumas cenas de ação maravilhosas, mas ainda assim, isso não me deixou animado ao sair do cinema.
No final fiquei com a certeza de que não precisava de tanto tempo de filme.
Vamos primeiro falar da atriz principal que é o que interessa...

Era como se ela fizesse parte do cenário do filme. Uma participação chocha e uma representação bem fraquinha.
Aliás, essa semana, ela e o diretor Michael Bay trocaram ofensas pela imprensa sobre isso.
Sei lá, o Bay forçou em dizer que lançou vários astros para a fama em seus filmes, como Will Smith por exemplo, mas concordo que ele é responsável direto pelo conhecimento da Megan no mundo todo. Isso quer dizer que ele também é o responsável direto por sua atuação pífia nesse filme, oras!
Quem era o DIRETOR da bagaça?

Ela, na verdade, deve ter se tocado realmente qual é o seu verdadeiro papel nesses filmes pra molecada e quer coisa melhor pra carreira. Mas vai ser bem difícil, nenê! Ninguém mandou ser o "pe-tá-cu-lo" que é!

Parecia mesmo que ela não tava a fim de fazer aquilo. Acho que o estigma de “mulher-mais-fucling-sexy-do-mundo” já está incomodando a bela morena.

Pra mim de nada valeu os quinquilhões de dólares que gastaram pra fazer os CGs do filme.
As lutas entre os robôs era um emaranhado de partes que na minha cabeça eu não consegui montar. É como se jogassem todas as peças de um quebra-cabeça pra cima. Saca só!

Deu pra entender? Então...
Cenas muito rápidas pra um bom entendimento do que está acontecendo...
Para um freqüentador de rave mais louco que o Batman e dopado até o talo de LSD, talvez aquilo fizesse algum sentido.
Acho que li em alguma crítica gringa que “o filme é um atentado contra todos os sentidos”. Putz, se é!
Não lembro do 1° ter sido assim.

Confesso que os primeiros 15 minutos do filme me pareceram muito bons, com toda aquela destruição gigantesca e tals, mas depois, juntando todas as peças vi o quanto o roteiro é fraco. Cara, matar o Autobot mais supimpa e famoso como o Optimus Prime logo no começo do filme para também, logo no começo do filme, a gente já saber que no final iriam ressuscitá-lo?!?
E aqueles dois manos-robôs? De quem foi aquela idéia de mestre?
As motos, que eram novidade, pouco participaram...
Sabe do que me lembrou esse filme? Homem Aranha 3.
Partes boas num filme fraco. Parece que pegaram dois ou três roteiros e fundiram num só filme!

Pra resumir. O enredo brilhante do filme é esse: Alguns anos depois do primeiro filme, Sam está indo pra facu (nem lembro cursar o quê?) e larga tudo aquilo que o mais zé ruela dos adolescentes sonham, que é, ser popular (o cara ajudou a salvar o mundo, isso deve ter dado uns créditos pelo menos no bairro dele), morar no sossego com os pais sem se preocupar muito com contas à pagar, ter seu carrinho maneiro na garagem (que na verdade é um puta carro foderoso que se transforma em robô) e uma namorada expludindo de gostosa (da qual ele ainda não teve coragem de dizer “eu te amo”)
Ô, Sam... quê isso Sam?!?

Isso vai contra tudo aquilo que Campbell nos ensinou!!! É o mito do herói às avessas. =)

E é isso até o final. Sam mutcho loco vendo símbolos que não fazem sentido (e continuam não fazendo mesmo no final do filme) e renegando sua nobre missão (de localizar uma chave para localizar uma coisa que pode controlar outra coisa. E essa coisa ainda serve para ressuscitar um robô ou pra esculhambar de vez o mundo!)

O resto é aquilo que dá pra esperar de um filme assim. Pelo menos se salvam algumas cenas de ação e o som do filme. Digo, os ruídos... melhor falar assim pra que você não confunda com a trilha sonora, que é até boa, mas ouvir a mesma música do Green Day por quatro vezes durante o filme mostra que alguma coisa tá errada.

Transformers: Revenge of the Fallen do jeito que está indo, será um dos maiores sucessos na história do cinema. O que nos leva a crer que a nação “massa véio” está crescendo exponencialmente.
É isso.
O filme basicamente é igualzinho à esse post, só serve pra admirar a bela morena.

Nota:5


O que saiu sobre Transformers aqui no blog: Qual é a melhor máquina em Transformers 2?
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Um comentário:

  1. O primeiro filme já foi meio fraquinho, salvo algumas cenas onde se via claramente que era o dedo do Spilberg dando uma segurada no Bay pra não ser um show de pirotecnia do início ao fim.
    Mas o roteiro já era ruinzinho. Esse, pelo visto o Spilberg largou de mão e a coisa degringolou de vez.
    Não vale o ingresso do cinema cara do jeito que tá.

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