Pages

1 de dez. de 2008

Assisti: Max Payne

versão Skylab "Matador de passarinho"
Não costumo assistir a filmes no cinema em seu dia de estréia, a não ser que seja algo muuuito legal e que eu goste muuuito também, mas com ingressos de graça na mão e de bobeira no Shopping desde às 15:00 hs., não tem como negar.
Às vezes é bom ser cliente do Visa e do Banco Real...
Fui ver Max Payne... Aquele filme baseado no jogo de mesmo nome. É bom dizer também que o máximo que vi quanto ao jogo foram anúncios, críticas em revistas de game e ter jogado uma fase de uma demo, certa vez.
Esse jogo de tiro em terceira pessoa (desenvolvido pela empresa finlandesa Remedy Entertainment e distribuido pela Rockstar Games - em 2002), conta a história do policial Max Payne, que ao se infiltrar na máfia com o objetivo de investigá-la vê a máfia e a própria polícia se voltar contra ele. Isso o coloca numa vingança sem controle contra os fantasmas da sua vida.

versão do jogo, atirando com objetivo

O jogo toma emprestado efeitos do mundo cinematográfico, entre eles o efeito de câmera lenta ou bullet time que foi muito explorado no filme The Matrix possibilitando que o jogador tenha mais agilidade e precisão no tiro podendo ver as balas se aproximarem lentamente. O jogo apresenta formas de coreografia dos personagens e movimentos de câmera muito semelhantes ao utilizado nos filmes no cinema.
A história do jogo é contada como num film noir, o que pode ser notado na moralidade do próprio Max Payne. Também é marcante no jogo a presença de elementos da mitologia nórdica (a Remedy é finlandesa lembra?) como por exemplo: as Valquírias, Aesir e a noite sob uma terrível tempestade de neve em alusão ao Ragnarok, o fim do mundo ou o destino final dos deuses. No filme, Ragnarok aparece apenas como um bar com esse nome.
Pois é, aí pensaram em passar isso pro cinema. E chamaram Mark Wahlberg para interpretá-lo.

versão "tô caindo, atirando pra cima, pra frente e olhando procê, e daí?"


O resultado? Pois é...
Eu sempre achei os filmes que o Wahlberg faz, no mínimo estranhos. É o caso da trilogia Bourne.
Max Payne é um filme de ação, baseado no jogo. Baseado mesmo. Alguns elementos foram transformados para o filme. Como disse antes, não joguei o jogo, mas pelo enredo do jogo (você consegue saber mais sobre esse enredo no Wikipedia) dá pra notar que houveram grandes mudanças.
Não vou entregar o jogo, digo o filme (he,he), pois alguém aí pode não tê-lo visto ainda...
Nada que comprometa o filme em si, mas acho ainda que "faltou mão" de John Moore na direção nesse filme. O roteiro de Beau Thorne está legal, porém faltou no meu entender, competência na direção e na atuação de Mark Wahlberg. Acabou sendo um filme de cenas rápidas (a luta contra Lupino é um exemplo) e insosso (as trocentas aparições de sua mulher sendo morta e dizendo: "Ainda não!").
Típico filme pra adolescentes que estão acostumados a consumir informações rápidas, ainda mais de algo que já conhecem. Ou seja, tinha público específico mesmo.
No mais o filme me pareceu uma cópia mal feita de Constantine. Ah! E tinha muitos elementos desse filme lá. Mas o que me irritou bastante, foi a utilização de cenas a la James Bond, tipo a cena do batalhão de policiais nos escritórios da Aesir, atirando com metralhadoras em Max com apenas sua pistolinha de 300 tiros e se protegendo atrás de armários e arquivos de ferro; os 5 minutos que ele fica em baixo de água congelada enquanto os vilões se afastam dizendo: "Ah, deixa ele aí" e os tiros que ele dá com uma doze (sem trancos), caindo de costas, enquanto que o atirador que está logo acima, dispara com uma sniper em vidrinhos da droga que estão a uma distância considerável à direita de Max.

O que o filme tem de bom? Sinceramente?



Isso... Olga Kurylenko e só.
.
.
Vai levar nota 5 graças ao enredo e à bundinha da Olga! =)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comentaê